Naquela noite,
Descobri que as grandes mudanças da vida acontecem assim, de uma forma que parece construída pelo acaso.
Que sábio é o homem que aprende a ver nos acontecimentos que o cercam, as indicações de um caminho mais profundo.
Que a vida é um jogo de cores, assim como o colorido da primavera.
Que sonhar é preciso,
E que os escrevendo, posso realizá-los mais depressa.
Naquela noite, a razão escorregou por entre meus dedos, como sangue.
O coração diz: siga em frente
A mente responde: entendi coração!
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Se eu morrer de um repentino mal, vendas todos os meus bens, a bens dos meus credores.
Vende aquele violão que ganhei.
E aquele vestido vermelho novo, quase novo, com poucas manchas de café boêmio.
Vende também meus óculos antigos, que me davam inocentes ares, não precisarei de suas lentes para enxergar os corações.
Sem ruídos, é mais provável que alcance o céu,
Vou penetrar e então provar de seu mel,
No paraíso, só preciso de um olhar, sem teu sorriso, ou outro qualquer para me enganar.
Vende todas as grandes pequenezas que eram no meu intimo, tesouro, só não vendas o meu filtro de tristezas, teu coração...
para que não se esqueças de mim
Vende aquele violão que ganhei.
E aquele vestido vermelho novo, quase novo, com poucas manchas de café boêmio.
Vende também meus óculos antigos, que me davam inocentes ares, não precisarei de suas lentes para enxergar os corações.
Sem ruídos, é mais provável que alcance o céu,
Vou penetrar e então provar de seu mel,
No paraíso, só preciso de um olhar, sem teu sorriso, ou outro qualquer para me enganar.
Vende todas as grandes pequenezas que eram no meu intimo, tesouro, só não vendas o meu filtro de tristezas, teu coração...
para que não se esqueças de mim
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Nada é tão lento, quanto o tempo aqui dentro.
Eu, eles, e a nossa dor.
Nada é tão denso quanto o tempo em silencio.
Por outro lado, eu sei que eles sabem que gritei pra lua por tempos,
Foi outra noite sem sono.
Eles devem ter se assustado, quando ouviram o vidro quebrando,
Sabem tanto, deveria matá-los por isso,
Intimidade entre estranhos
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
(Eu segurei minha respiração quando a vida começou a me cobrar),
(Escondi-me atrás de um sorriso quando a tristeza tocou meu coração.)
- Ó pequenino, não fique assim gritando.
- (Pobre criança, ainda não sabe das dores que a vida lhe trará, e ainda é só o inicio.).
Não, eu não vou me entregar assim tão fácil.
Esse mundo tolo acha que pode me fazer sofrer.
Não percebes que não será tão simples assim?
-Criança, você aprenderá com suas dores!
Ainda achas que vai me ganhar?
Estais enganado.
(Rastejando por esse mundo, como uma doença que corre em suas veias, em que eu própria a criei.).
Eu acordei agora para me achar, nas sombras de tudo que designei.
- não digas isso!
-(pobre menina acha que pode mudar o mundo, sem ao menos entendê-lo).
Perdida num mundo que está morrendo, procuro por algo mais,
(Escondi-me atrás de um sorriso quando a tristeza tocou meu coração.)
- Ó pequenino, não fique assim gritando.
- (Pobre criança, ainda não sabe das dores que a vida lhe trará, e ainda é só o inicio.).
Não, eu não vou me entregar assim tão fácil.
Esse mundo tolo acha que pode me fazer sofrer.
Não percebes que não será tão simples assim?
-Criança, você aprenderá com suas dores!
Ainda achas que vai me ganhar?
Estais enganado.
(Rastejando por esse mundo, como uma doença que corre em suas veias, em que eu própria a criei.).
Eu acordei agora para me achar, nas sombras de tudo que designei.
- não digas isso!
-(pobre menina acha que pode mudar o mundo, sem ao menos entendê-lo).
Perdida num mundo que está morrendo, procuro por algo mais,
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Eu posso sentir a noite cair
Como se fosse lágrimas que caem dos meus olhos
Separar-me da vida,
Despedaçando todos os pensamentos de uma só vez
Feche a ultima porta aberta
Os fantasmas estão me alcançando,
Pegue todos os meus medos obscuros
E toque-os como se fosse uma doce melodia, uma canção de ninar,
Arranque todos os meus temores, isso é tudo,
Tudo que não posso ignorar sozinha nesta noite.
mais ela vai passar
Como se fosse lágrimas que caem dos meus olhos
Separar-me da vida,
Despedaçando todos os pensamentos de uma só vez
Feche a ultima porta aberta
Os fantasmas estão me alcançando,
Pegue todos os meus medos obscuros
E toque-os como se fosse uma doce melodia, uma canção de ninar,
Arranque todos os meus temores, isso é tudo,
Tudo que não posso ignorar sozinha nesta noite.
mais ela vai passar
segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Olá espelho
Tenho olhado pra ti por tanto tempo, que cheguei a acreditar que minha alma está ai, do outro lado.
Pequenos pedaços caindo, quebram-se, pedaços de mim.
Espelho será que pode me ajudar?
Os cacos são afiados demais para eu coloca-los de volta no lugar.
São pequenos demais para terem uma importância, mas grandes o suficiente para me cortarem em tantos pedaços.
Espelho pode me explicar, a diferença entre mim e o meu reflexo, porque eu já não mais sei.
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